sexta-feira, 3 de junho de 2011

João Paulo & Cuiabano



VIOLA CAIPIRA DE QUALIDADE

 Amigos Internautas, amantes da musica sertaneja !

Apresento a vocês a dupla sulmatogrossense João Paulo e Cuiabano de Amambai-MS...

"Eu me rendo", uma musica muito bonita gravada ao vivo e acústico, para servir de amostra do trabalho destes meninos batalhadores, que a cada dia que passa conquistam mais e mais fãs por onde passam.

Desejamos muito sucesso moçada...

Música boa é assim... 

No tinido da viola caipira!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

JAIME BAMBIL " O COWBOY APAIXONADO "

Jaime Bambil, durante o programa Clube da Viola na 102,5 FM


 Jeitão arrojado, no estilo bruto rústico e sistemático; essa tem sido a cara da música sertaneja do programa de radio "Clube da Viola", levado ao ar diariamente das 20 as 22 horas na Radiojornal de Amambai 102,5 FM. Com muita alegria, interação e a comunicação forte e vibrante Jaime Bambil, o cowboy apaixonado tem se destacado com um programação recheada de muita moda sertaneja e regional; pois os maiores nomes da musica desfilam por ali diariamente...

Atendendo com muito carinho os ouvintes, seja pelo telefone fixo, celular, torpedos ou via internet no MSN ou no site da Radio 102 Fm: www.radiojornalamambai.com.br, Jaime Bambil conquista o coração de todos e mostra que comunicação e amizade se faz com simplicidade e muito amor no coração " o que voce fala o ouvinte sente, se você fala algo de bom ele recebe coisas boas, mas caso contrario...", o que importa é que a musica sertaneja tem lugar garantido nas noites amambaiensses, vale apena se ligar no Clube da Viola e aproveitar.

Para quem ouve pelo radio (102,5 FM) e pela internet com otima qualidade de som www.radiojornalamambai.com.br. 

Um abraço ao nosso amigo e companheiro de trabalho Jaime Bambil, desejamos sucesso e tudo de bom sempre, que o Clube da Viola esteja ainda mais no coração dos sertanejos do MS, do Brasi e com certeza do mundo inteiro.

É no tinido da viola minha gente !

quarta-feira, 1 de junho de 2011

"PUCHERADA"... HUM; QUEM NÃO GOSTA ?

Uma pucherada tipicamente sulmatogrossense

Pra quem não abre mão de uma comida tipicamente regional no MS, que tal uma "pucherada" no capricho; especialidade de muito amigos que levam a fundo a ideia de preparar essa iguaria que dispensa maiores comentários... 

Se você ainda não esperimentou, aí vai uma das inúmeras receitas que encontramos na rede mundial de computadores:

Ingredientes

    250 g de grão-de-bico
    4 colheres (sopa) de azeite
    1 cebola grande picada
    2 dentes de alho picados
    Pimenta vermelha picada a gosto
    2 folhas de louro
    250 g de coxão mole cortado em cubos médios
    250 g de lombo de porco cortado em cubos
    50 g de toucinho defumado cortado em cubinhos
    2 tomates sem pele e sem semente ralados
    2 tabletes de caldo de carne dissolvido em 2 litros de água
    1 paio cortado em rodelas
    1 lingüiça calabresa cortada em rodelas
    2 cenouras médias cortadas em cubos
    1 batata-doce cortada em cubos
    3 folhas de repolho rasgadas
    1 batata grande em cubos
    1/2 pimentão verde em cubos
    Sal a gosto
    Cheiro-verde a gosto
 
Modo de preparo

Deixe 250 g de grão-de-bico de molho em água (água até cobrir o grão-de-bico) de um dia para o outro.

No dia seguinte, cozinhe em panela de pressão por 15 min, escorra a água do cozimento.

Reserve.

Numa panela de pressão, aqueça 4 colheres (sopa) de azeite, refogue 1 cebola grande picada, 2 dentes de alho picados, pimenta vermelha picada a gosto e 2 folhas de louro.

Junte 250 g de coxão mole cortado em cubos médios, 250 g de lombo de porco cortado em cubos, 50 g de toucinho defumado cortado em cubinhos e frite até dourar.

Acrescente 2 tomates sem pele e sem semente ralados, 2 tabletes de caldo de carne dissolvidos em 2 litros de água e leve à pressão por 30 min.

Retire a pressão da panela e acrescente 1 paio cortado em rodelas, 1 linguiça calabresa cortada em rodelas e 2 cenouras médias cortadas em cubos e cozinhe por 5 min.

Acrescente 1 batata-doce cortada em cubos, 3 folhas de repolho rasgadas, 1 batata grande em cubos e 1/2 pimentão verde em cubos.

Junte o grão-de-bico cozido.

Acerte o sal.

Cozinhe por 20 min em fogo médio.

Desligue e polvilhe o cheiro-verde a gosto.

Sirva com arroz e bom apetite.

Obs.: O puchero é uma comida à base de carnes e embutidos, legumes, verduras, ovos cozidos e, às vezes, banana, que são cozidos juntos, com temperos, na mesma panela. É uma comida característica de vários países. Na Espanha, é chamado puchero ou cocido, sendo o mais conhecido o cocido madrileno. O puchero é a versão espanhola para o cozido português. 

Outra definição: puchero é um sopão com muitos vegetais e carne de peito (às vezes, com costela e até linguiça), mas sem tutano e pirão; é o prato típico das tradicionais correntinas, muito apreciado pela gauchada fronteiriça após os trabalhos no campo.

Fonte: http://www.receitas.com/maisvoce

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O MAIOR GAME DO RADIO: CAMPO MINADO

Apenas 3 respostas corretas lhe separam da vitória !




Tá bombando...

De segunda a sexta-feira das 09 as 11hs na Radiojornal de Amambai FM 102,5; António Carlos Junior apresenta o programa Frequência 102, dentre a comunicação alegre e os sucessos que estão no topo das paradas musicas, se destaca também o quadro "Campo Minado", apartir das 10hs; um super jogo de perguntas e respostas que esta mexendo com os cabeça de todos os ouvintes. 

São perguntas relativas a conhecimentos gerais, matemática, português, geografia, história, musica e muitos outros temas; que além de levar cultura a todos que estão ligados na programação ainda brinda diariamente aqueles que participam, bem como oferece um prêmio especial na sexta-feira sorteado entre todos os jogadores da semana. Vale a pena conferir!

Pela regra são cinco perguntas, mas acertando pelo menos 3 voce atravessa o campo minado e conquista a vitória. Simples, fácial e muito divertido !!! è só ligar 67 3481 1373 e entrar de cara nesse Super Game.

O quadro tem um oferecimento especial das Lojas Nathália, uma empresa genuinamente amambaiensse que acreditou e investiu na ideia do Campo Minado que com certeza é mais uma opção de cultura e lazer para os ouvintes da Radiojornal de Amambai FM 102,5 mhz espalhados pelo Brasil e pelo mundo, claro porque através do site http://www.radiojornalamambai.com.br/fm.html você também curte a melhor programação do radio sul-matogrossense.

Não esqueça, de segunda a sexta-feira apartir das 10hs da manha na 102 fm no programa Frequência 102.

sábado, 28 de maio de 2011

"PAULÃO" O LOCUTOR DA EMOÇÃO !


::: Locutor da emoção Paulo Sérgio ::: "Orgulho para o laço Comprido"

O locutor Paulo Sérgio Gomes da cidade de Amambai, presente na festa do laço do Lino do Amaral Cardinal em 21-01-2011, que é considerado o ‘locutor emoção’, esteve presente no estande do site Conesulnews e Cerro Cora FM 91.5.

Durante a sua narração o mesmo fez uma homenagem especial ao site e Rádio que esteve presente pela primeira vez nesta festa

Uma carreira gloriosa

Há 11 anos na estrada, levando alegria e emoção às festas do laço comprido e em rodeios nos quatro cantos do Brasil, Paulo Sérgio Gomes, o “Locutor da Emoção” já prepara a garganta, juntamente com sua equipe, para encarar outros desafios.

“Tivemos um ano de 2010 de muitas conquistas e sucesso, graças ao apoio que recebemos de nossos colaboradores, ao qual agradeço de coração e para o ano de 2011 esperamos que seja ainda melhor”, destacou o Locutor da Emoção.

“Também quero fazer um agradecimento especial a todos os presidentes de festas e patrões de clubes de laço que confiaram e acreditaram em nosso trabalho e a todos os fãs e amigos que curtem e acompanham o Locutor da Emoção por onde passa. Quero desejar a todos muita paz e sucesso”, finalizou Paulo Sérgio.


Não esqueçam - De 10 a 12 de Junho de 2011, tem a grande festa do Clube do Laço Olinto Cardinal de Jesus  de Aral Moreira que será realizada no Clube do Laço União Amambaiensse em Amambai. Com certeza nosso amigo Paulão é presença confirmada e garantia de sucesso da festa. Além disso terá shows com Luis Goiano e Girsel da Viola, João Haroldo e Betinho e Baile com o Grupo Canto da Terra. 

Amambai a capital do Laço Comprido !!!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

PANTANAL, O PULMÃO DO CENTRO-OESTE !

 

Orgulho de viver nessa terra


O Complexo do Pantanal, ou simplesmente Pantanal, é um bioma constituído principalmente por uma savana estépica, alagada em sua maior parte, com 250 mil km² de extensão, altitude média de 100 metros,[1] situado no sul de Mato Grosso e no noroeste de Mato Grosso do Sul, ambos Estados do Brasil, além de também englobar o norte do Paraguai e leste da Bolívia (que é chamado de chaco boliviano), considerado pela UNESCO Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera, localizado na região o Parque Nacional do Pantanal. Em que pese o nome, há um reduzido número de áreas pantanosas na região pantaneira. Além disso, tem poucas montanhas o que facilita o alagamento.

A origem do Pantanal é resultado da separação do oceano há milhões de anos. Animais que estão presentes no mar também existem no pantanal, formando o que se pode chamar de mar interior. A área alagada do pantanal se deve a lentidão de drenagem das águas que fluem lentamente, pela região do médio Paraguai, num local chamado de Fecho dos Morros do Sul. Atraído pela existência de pedras e metais preciosos (que eram usados por indígenas, que já povoavam a região, como adornos), entre eles o ouro.

O português Aleixo Garcia, em 1524, acabou sendo o primeiro a visitar o território, que alcançou o rio Paraguai através do rio Miranda, atingindo a região onde hoje está a cidade de Corumbá. Nos anos de 1537 e 1538, o espanhol Juan Ayolas e seu acompanhante Domingos Martínez de Irala seguiram pelo rio Paraguai e denominaram Puerto de los Reyes à lagoa Gayva. Por volta de 1542-1543, Álvaro Nunes Cabeza de Vaca (espanhol e aventureiro) também passou por aqui para seguir para o Peru. Entre 1878 e 1930, a cidade de Corumbá (situada dentro do Pantanal) torna-se o principal eixo comercial e fluvial do estado do antigo Mato Grosso, hoje Mato Grosso do Sul, depois acaba perdendo sua importância para as cidades de Cuiabá e Campo Grande, iniciando assim um período de decadência econômica.

O incentivo dado pelos governos a partir da década de 1960 para desenvolver a região Centro-Oeste através da implantação de projetos agropecuários trouxe muitas alterações nos ambientes do cerrado, ameaçando a sua biodiversidade. Preocupada com a conservação do Pantanal, a Embrapa instalou, em 1975, em Corumbá, uma unidade de pesquisa para a região, com o objetivo de adaptar, desenvolver e transferir tecnologias para o uso sustentado dos seus recursos naturais.

As pesquisas se iniciaram com a pecuária bovina, principal atividade econômica, e hoje, além da pecuária, abrange as mais diversas áreas, como recursos vegetais, pesqueiros, faunísticos, hídricos, climatologia, solos, avaliação dos impactos causados pelas atividades humanas e sócio-economia. Nos últimos anos houve investimentos maciços no setor do ecoturismo, com diversas pousadas pantaneiras praticando esta modalidade de turismo sustentável.

O Pantanal é uma das maiores extensões (secas) contínuas do planeta e está localizado no centro da América do Sul, na bacia hidrográfica do Alto Paraguai. Sua área é de 1.0 km², com 65% de seu território no estado de Mato Grosso do Sul e 35% no Mato Grosso. A região é uma planície pluvial influenciada por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai, onde se desenvolve uma fauna e flora de rara beleza e abundância, influenciada por quatro grandes biomas: Amazônia, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica.

O rio Paraguai e seus afluentes percorrem o Pantanal, formando extensas áreas inundadas que servem de abrigo para muitos peixes, como o pintado, o dourado, o pacu, e também para outros animais, como os jacarés, as capivaras e ariranhas, entre outras espécies. Muitos animais ameaçados de extinção em outras partes do Brasil ainda possuem populações vigorosas na região pantaneira, como o cervo-do-pantanal, a capivara, o tuiuiú e o jacaré.

Devido a baixa declividade desta planície no sentido norte-sul e leste-oeste, a água que cai nas cabeceiras do rio Paraguai, chega a gastar quatro meses ou mais para atravessar todo o Pantanal. Os ecossistemas são caracterizados por cerrados e cerradões sem alagamento periódico, campos inundáveis e ambientes aquáticos, como lagoas de água doce ou salobra, rios, vazantes e corixos.

O clima é quente e úmido, no verão, e embora seja relativamente mais frio no inverno, continua apresentando grande umidade do ar devido à evapotranspiração associada à água acumulada no solo no horizonte das raízes durante o período de cheia. A maior parte dos solos do Pantanal é arenosa e suporta pastagens nativas utilizadas pelos herbívoros nativos e pelo gado bovino, introduzido pelos colonizadores da região.

Uma parcela pequena da pastagem original foi substituída por forrageiras exóticas, como a Braquiária (4.5% em 2006).[2] O balanço de energia superficial (i.e., a troca de energia entre a superfície e a atmosfera) é muito influenciada pela presença de lâminas de água que cobrem parcialmente o terreno a cada verão, e as características particulares dos balanços hídrico e de energia acabam por influir no desenvolvimento da Camada Limite Atmosférica regional.[3]

A Planície do Pantanal possui aproximadamente 230 mil km², medida estimada pelos estudiosos que explicam que dificilmente pode ser estabelecido um cálculo exato de suas dimensões, por em vários pontos ser muito difícil estabelecer onde começa e onde termina o Pantanal e as regiões que o circundam, além de a cada fechamento de ciclo de estações de seca e de águas o Pantanal se modifica.

Sua área é de 124.457.145.22 km² (64,64% em Mato Grosso do Sul e 35,36% em Mato Grosso (J. S. V. SILVA et al, 1998)). Considerada uma das maiores planícies de sedimentação do planeta, o Pantanal estende-se pela Bolívia e Paraguai, países em que recebe outras denominações, sendo Chaco a mais conhecida.

COSTUMES PANTANEIROS


O pantaneiro tem hábito de acordar muito cedo, para as lidas dos seus afazeres, como por exemplo: a lida dos seus animais na grande planície da sua região. No seu alimento matutino, logo na manhã antes de ir à lida, tem o hábito de se alimentar muito bem. Esse hábito tem o nome de quebra-torto, que é praticamente um café reforçado, com pão, arroz com carne seca, café e outras delícias proporcionadas pela vasta planície.

O Tereré

Herdado da tradição guarani, o Tereré é uma bebida servida em cuia, com erva-mate e água gelada. É bastante consumido pelos pantaneiros, principalmente antes do meio-dia, depois da realização do trabalho matutino. Também se toma o tereré a tarde e antes da noite, quase sempre em rodas de conversas entre famílias, peões ou amigos. Esse costume também chegou nas cidades pantaneiras, locais onde as pessoas se reúnem nas calçadas para uma "conversa à-toa" e se refrescar com a bebida.

Em outras regiões, como no Oeste do Paraná, ele é tomado com refrigerante, mas o tereré original é composto apenas por erva-mate e água natural. Na região norte de Mato Grosso do Sul o tereré tem como objetivo resgatar lendas,mitos,músicas regionais nas rodas de tereré.

Sarrabulho

O sarrabulho é uma unanimidade em Corumbá é um prato de alto teor calórico que poucos sabem preparar. O prato é de origem portuguesa e tornou-se popular no Nordeste e também em Corumbá. No norte de Portugal é preparado com miúdos de porco ou cabrito. Aqui, talvez pela atividade pecuária e abundância do produto, se fez a opção pela carne de bovinos, deve ser servido com arroz branco e mandioca cozida. Ingredientes para o preparo: fígado, rins, coração e carne moída.

Urucum

Urucum é uma semente de coloração avermelhada, que vem do tupi uru-ku, significa vermelho, conhecida popularmente por Urucum, açafrão, colorau, nome científico da família botânica Bixáceas, serve como tempero e corante de alimentos. É muito utilizado na culinária pantaneira em preparos de peixes, jacarés e caldo de piranha, os índios sempre usaram para pintar o corpo em suas comemorações festivas e com isso, se defender contra picadas dos mosquitos.

Jacarés

Jacarés são répteis bem adaptados ao meio ambiente e dominam ainda hoje muitos habitats. Ao contrário do que se pensa o jacaré não é lento, se for ameaçado ou estiver preste a dar o bote, adquire velocidade impressionante. Dentro da água, seu ataque é geralmente mortal, já que é um exímio nadador. Os jacarés do Pantanal são diferentes dos da Amazônia. O do Pantanal mede até 2,5m e se alimenta de peixes e é quase inofensivo ao homem. Enquanto o da Amazônia é um pouco maior (quase 6 metros) e ataca quando ameaçado.

Sua carne é comestível, a parte mais nobre do corpo do animal que é aproveitada é o rabo. É uma carne branca e consistente. Lembra muito a carne de frango, mas tem um leve sabor de carne de peixe de água doce. Pode ser servida frita ou ensopada como os peixes.

Caldo de piranha Pantaneiro

Piranhas são um grupo de peixes carnívoros de água doce que habitam alguns rios do pantanal e demais regiões brasileiras, existem 3 espécies de piranha no Pantanal e elas podem ser perigosas. Por isso, em local onde se costuma limpar peixes não é aconselhável mergulhar, pois ela poderá mordê-lo por engano. A piranha também pode morder depois de morta. Seus dentes afiados podem cortar carne e até osso num movimento brusco. Na região do Pantanal sua carne é utilizada para se fazer o famoso Caldo de Piranha.

Como preparar o caldo: Limpe as piranhas, deixe-as com a cabeça e tempere-as com o limão, a cebola, o alho, o cheiro-verde, o sal e a pimenta. Deixe repousar por uma hora. Esquente o óleo, frite as piranhas por alguns minutos com todos os temperos, adicione o pimentão e o tomate, junte o extrato de tomate e a água, tampe a panela e deixe ferver. Após uma hora verifique se o tempero está bom. Coe numa peneira grossa e sirva.

Flora

A vegetação pantaneira é um mosaico de cinco regiões distintas: Floresta Amazônica, Cerrado,Caatinga, Mata Atlântica e Chaco (paraguaio,argentino e boliviano). Durante a seca, os campos se tornam amarelados e constantemente a temperatura desce a níveis abaixo de 0 °C, e registra geadas, influenciada pelos ventos que chegam do sul do continente.

A vegetação do Pantanal não é homogênea e há um padrão diferente de flora de acordo com o solo e a altitude. Nas partes mais baixas, predominam as gramíneas, que são áreas de pastagens naturais para o gado — a pecuária é a principal atividade econômica do Pantanal. A vegetação de cerrado, com árvores de porte médio entremeadas de arbustos e plantas rasteiras, aparece nas alturas médias. Poucos metros acima das áreas inundáveis, ficam os capões de mato, com árvores maiores como angico, ipê e aroeira.

Em altitudes maiores, o clima árido e seco torna a paisagem parecida com a da caatinga, apresentando espécies típicas como o mandacaru, plantas aquáticas, piúvas (da família dos ipês com flores róseas e amarelas), palmeiras, orquídeas, figueiras e aroeiras.O pantanal possui uma vegetação rica e variada, que inclui a fauna típica de outros biomas brasileiros, como o cerrado, a caatinga e a região amazônica. A camada de lodo nutritivo que fica no solo após as inundações permite o desenvolvimento de uma rica flora. Em áreas em que as inundações dominam, mas que ficam secas durante o inverno, ocorrem vegetações como a palmeira carandá e o paratudal.

Durante a seca, os campos são cobertos predominantemente por gramíneas e vegetação de cerrado. Essa vegetação também está presente nos pontos mais elevados, onde não ocorre inundação. Nos pontos ainda mais altos, como os picos dos morros, há vegetação semelhante à da caatinga, com barrigudas, gravatás e mandacarus. Ainda há a ocorrência de vitória-régia, planta típica da Amazônia. Entre as poucas espécies endêmicas está o carandá, semelhante à carnaúba.

A vegetação aquática é fundamental para a vida pantaneira: imensas áreas são cobertas por batume, plantas flutuantes como o aguapé e a salvínia. Essas plantas são carregadas pelas águas dos rios e juntas formam verdadeiras ilhas verdes, que na região recebem o nome de camalotes. Há ainda no Pantanal áreas com mata densa e sombria. Em torno das margens mais elevadas dos rios ocorre a palmeira acuri, que forma uma floresta de galerias com outras árvores, como o pau-de-novato, a embaúba, o jenipapo e as figueiras.

Fauna

A fauna pantaneira é muito rica, provavelmente a mais rica do planeta. Há 650 espécies de aves (no Brasil inteiro estão catalogadas cerca de 1800). A mais espetacular é a arara-azul-grande, uma espécie ameaçada de extinção. Há ainda tuiuiús (a ave símbolo do Pantanal), tucanos, periquitos, garças-brancas, beija-flores (os menores chegam a pesar dois gramas), socós (espécie de garça de coloração castanha), jaçanãs, emas, seriemas, papagaios, colhereiros, gaviões, carcarás e curicacas.

No Pantanal já foram catalogadas mais de 1.100 espécies de borboletas. Contam-se mais de 80 espécies de mamíferos, sendo os principais a onça-pintada (atinge a 1,2 m de comprimento, 0,85 cm de altura e pesa até 150 kg), capivara, lobinho, veado-campeiro, veado catingueiro, lobo-guará, macaco-prego, cervo do pantanal, bugio (macaco que produz um ruído assustador ao amanhecer), porco do mato, tamanduá, cachorro-do-mato, anta, bicho-preguiça, ariranha, suçuarana, quati, tatu etc.

A região também é extremamente piscosa, já tendo sido catalogadas 263 espécies de peixes: piranha (peixe carnívoro e extremamente voraz), pacu, pintado, dourado, cachara, curimbatá, piraputanga, jaú e piau são algumas das espécies encontradas.

Há uma infinidade de repteis, sendo o principal o jacaré (jacaré-do-pantanal e jacaré-de-coroa), cobra boca-de-sapo (Jararaca), sucuri, Jiboia-constritora,Cobra-d'água, cobras-água e outras), lagartos (iguana, calango-verde) e quelônios (jabuti e cágado).

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pantanal

O REI DO PAGODE, O REI DA VIOLA CAIPIRA !



Nome completo    José Dias Nunes
Apelido: Tião Carreiro
Nascimento    13 de dezembro de 1934
Origem    Montes Claros, MG
País     Brasil
Data de morte    15 de outubro de 1993 (58 anos)
Gêneros    música sertaneja raíz
Instrumentos    Viola caipira
Gravadora(s)    Chantecler/Continental (divisão da Warner Music Brasil)
Afiliações    Pardinho (cantor), Carreirinho, Paraíso e Praiano

Página oficial    www.tiaocarreiro.com.br ; www.tiaocarreiro.pgl.com.br 

Tião Carreiro foi um cantor brasileiro de música sertaneja de raiz e muitas duplas são influenciadas por sua música.

Criado numa fazenda nos arredores de Araçatuba, Interior do estado de São Paulo, começou a tocar violão ainda pequeno, com 8 anos de idade, quando também já cuidava do arado e dos afazeres na roça.

Aprendeu a tocar viola caipira na adolescência, praticamente sozinho, sem nunca ter tido um professor. Isto porque em 1950, com apenas 13 anos, Tião Carreiro trabalhava no Circo Giglio, onde já cantava em dupla com seu primo Waldomiro da dupla Palmeira & Coqueirinho. O dono do circo dizia que "dupla de violeiros tinha que tocar viola" enquanto que na época, Tião tocava violão.

No mesmo ano, o mesmo circo apresentava em Araçatuba a dupla Tonico & Tinoco. E enquanto os irmãos estavam no hotel, Tinoco havia deixado sua viola no circo e Tião aproveitou para "decorar a afinação escondido".

Tião Carreiro cantou em diversas duplas, tendo adotado diferentes nomes artísticos, tais como Zezinho (com Lenço Verde), Palmeirinha (com Coqueirinho) e Zé Mineiro (com Tietezinho). Lenço Verde e Coqueirinho eram pseudônimos do mesmo parceiro, o Waldomiro, que era primo de Tião Carreiro. Suas parcerias mais famosas foram com Antônio Henrique de Lima (o Pardinho) e Adauto Ezequiel (o Carreirinho, Falecido em 2009 e foi o Professor de Tião Carreiro).

Alcançou sucesso ao formar dupla com Pardinho, e foi o inventor do pagode de viola — não se confunda com o pagode do samba — mas hoje em dia, esse termo é muito conhecido entre os violeiros. Dentre os maiores sucessos de Tião Carreiro temos: Pagode em Brasília, que foi o primeiro pagode, criado juntamente com Teddy Vieira e Lourival dos Santos, em 1959, Boi Soberano, Filhinho de Papai, Cochilou Cachimbo Cai entre outros. A discografia de Tião Carreiro soma mais de 45 discos, tornando-se hoje em dia considerada "Cult" pelo admiradores de Música Sertaneja, é encontrada facilmente em qualquer loja de discos do Brasil.

Ao contrário do que se ouve falar, Tião não bebia muito. As bebidas que ele ganhava ele colecionava e mostrava sua coleção aos amigos.

Tião ficou doente ainda no auge de sua carreira, com diabetes. Veio a falecer no dia 15 de outubro de 1993 em São Paulo. Foi e ainda é considerado o rei do pagode

Eterna discografia

1961 Rei do Gado - Tião Carreiro & Pardinho
1962 Meu Carro é Minha Viola - Tião Carreiro e Carreirinho
1963 Casinha da Serra - Tião Carreiro & Pardinho
1964 Linha de Frente - Tião Carreiro & Pardinho
1964 Repertório de Ouro - Tião Carreiro & Pardinho
1965 Os Reis do Pagode - Tião Carreiro & Pardinho
1966 Boi Soberano - Tião Carreiro & Pardinho
1967 Pagode Na Praça - Tião Carreiro & Pardinho
1967 Os Grandes Sucessos de Tião Carreiro & Pardinho
1967 Rancho dos Ipês - Tião Carreiro & Pardinho
1968 Encantos da Natureza - Tião Carreiro & Pardinho
1968 Tião Carreiro & Pardinho e Seus Grandes Sucessos
1969 Em Tempo de Avanço - Tião Carreiro & Pardinho
1970 Sertão em Festa - Tião Carreiro & Pardinho
1970 Show - Tião Carreiro & Pardinho
1970 A Força do Perdão - Tião Carreiro & Pardinho
1971 Abrindo Caminho - Tião Carreiro & Pardinho
1972 Hoje Eu Não Posso Ir - Tião Carreiro & Pardinho
1973 Sucessos de Tião Carreiro & Pardinho
1973 Viola Cabocla - Tião Carreiro & Pardinho
1973 A Caminho do Sol - Tião Carreiro & Pardinho
1974 Modas de Viola Classe "A" - Tião Carreiro & Pardinho
1974 Esquina da Saudade - Tião Carreiro & Pardinho
1974 Tangos em Dueto - Tião Carreiro & Pardinho
1975 Modas de Viola Classe "A" - Volume 2 - Tião Carreiro & Pardinho
1975 Duelo de Amor - Tião Carreiro & Pardinho
1976 Rio de Pranto - Tião Carreiro & Pardinho
1976 Os Grandes Sucessos de Tião Carreiro & Pardinho - Volume 2
1976 É Isto que o Povo Quer - Tião Carreiro em solos de viola caipira
1977 Pagodes - Tião Carreiro & Pardinho
1977 Rancho do Vale - Tião Carreiro & Pardinho
1978 Terra Roxa - Tião Carreiro & Pardinho
1978 Viola Divina - Tião Carreiro e Paraíso
1979 Disco de Ouro - Tião Carreiro & Pardinho
1979 Golpe de Mestre - Tião Carreiro & Pardinho
1979 Pagodes - Volume 2 - Tião Carreiro & Pardinho
1979 Tião Carreiro em Solo de Viola Caipira
1979 Seleção de Ouro - Tião Carreiro e Paraíso
1980 Homem Até Debaixo D´Água - Tião Carreiro e Paraíso
1981 Prato do Dia - Tião Carreiro e Paraíso
1981 4 Azes - Tião Carreiro e Paraíso e Pardinho e Pardal
1981 Modas de Viola Classe "A" - Volume 3 - Tião Carreiro & Pardinho
1982 Navalha Na Carne - Tião Carreiro & Pardinho
1983 No Som da Viola - Tião Carreiro & Pardinho
1984 Modas de Viola Classe "A" - Volume 4 - Tião Carreiro & Pardinho
1985 Felicidade - Tião Carreiro & Pardinho
1986 Estrela de Ouro - Tião Carreiro & Pardinho
1988 A Majestade "O Pagode" - Tião Carreiro & Pardinho
1992 O Fogo e a Brasa - Tião Carreiro e Praiano
1994 Som da Terra - Tião Carreiro & Pardinho
1994 Som da Terra - Tião Carreiro & Pardinho - Volume 2 - Pagodes
1994 Som da Terra - Tião Carreiro & Pardinho - Volume 3 - Modas de Viola
1996 Saudades de Tião Carreiro - Diversas Duplas
1998 Sucessos de Ouro de Tião Carreiro & Pardinho - As Românticas
1999 Popularidade - Tião Carreiro & Pardinho
2001 Warner 25 anos - Tião Carreiro & Pardinho
2003 Os Gigantes - Tião Carreiro & Pardinho
2006 Warner 30 anos - Tião Carreiro & Pardinho

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ti%C3%A3o_Carreiro

CHAMAMÉ - IDENTIDADE SULMATOGROSSENSE

 
 Marlon Maciel e Grupo "Ícones do Chamamé no MS"

Chamamé é um gênero musical tradicional da província de Corrientes, Argentina, apreciado também no Paraguai e em vários locais do Brasil (i.e. nos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul) e em outros países. 

Em sua origem se integram raízes culturais dos póvos indígenas guaranis, dos exploradores espanhóis e até de imigrantes italianos. Na Argentina, o chamamé é dançado em compasso ternário, ou seja o chamamé valsado, na língua indígena guarani, chamamé quer dizer improvisação.

O chamamé é o resultado do amor, da fusão de raças (etnias), que misturadas com o tempo contaram a história do ser humano e de sua paisagem, projetando-se inclusive para outras fronteiras. Utiliza o acordeão e o violão como instrumentos principais.

Origem da Palavra ‘Chamamé’

Muitas são as correntes de pesquisa e opinião que são consultadas em busca da origem do chamamé.

Escritores, poetas, pesquisadores se encarregam há décadas de remarcar seus critérios e demonstrar que o berço deste gênero musical é precisamente a província de Corrientes, o que é demonstrado neste texto extraído de várias pesquisas.

De sua parte, Porfirio Zappa em seu livro Ñurpi – Por el Campo Correntino, indica:

“… foram muitos os estudiosos que pesquisaram a origem da palavra chamamé. Alguns afirmam que é um vocábulo oriundo do Paraguay, que quer dizer “qualquer coisa” ou “coisa feita de qualquer jeito”. Sem maiores pretensões ou de forma irrelevante outros pesquisadores sustentam que a palavra teve origem na conhecida expressão (também de origem paraguaya), che ama mi, que significa em sentido amoroso “minha amiga”, “minha ama” ou “minha dona”.

Também aparece a palavra chamamé como oriunda da expressão che memé, que quer dizer “sempre eu” ou “eu constantemente”.

Sobre este tema, Vicente Gesualdo em seu livro Historia de la música en la Argentina, diz:

“… Queremos destacar nestas linhas, dedicadas à música em Corrientes, um fato que, em nossa opinião, tem uma importância capital no nascimento de uma tradicional dança argentina. Trata-se da Polca Correntina”.

Sobre esta peça musical, a Gazeta Municipal de 12 de maio de 1878 anunciou a aparição da polca, querida por todos, do compositor correntino Joaquín A.Callado, editada pela casa F.G.Hartman, e dizia o seguinte comentário:

“A polca mencionada se distingue pelo seu estilo originalíssimo, o qual queríamos chamar habanera-polca, por não ser o ritmo da polca tradicional, nem tão pouco o da dança habanera; o autor soube mesclar com habilidade e acerto estes dois ritmos característicos, criando sobre estes pilares uma dança muito interessante que responde inteiramente ao gosto da nossa nação”.

O historiador correntino Emilio Noya, em um artigo publicado no diário El Litoral de Corrientes, menciona:

“… a primeira peça (denominação especial com a qual foi registrada), na Sociedad Argentina de Autores y Compositores (SADAIC) é datada do ano de 1930. Seus autores eram Diego Novillo Quiroga e Francisco Pracánico. Trata-se de Corrientes Poty (A Flor de Corrientes), segundo consta em um disco da época do celebrado cantor Samuel Aguayo.”

“A criação do novo selo obedecia, segundo manifestações do citado intérprete, ao desejo de congraçar-se a casa gravadora RCA Victor com o público correntino, principal comprador de suas chapas gravadas. De modo incomum e respondendo a interesses exclusivamente comerciais, teve origem o chamamé. Logo chamaria a atenção de pesquisadores e estudiosos, sendo sustentada a opinião de alguns de que se trata de uma variante ou arranjo da música paraguaya adotada por setores de baixo poder aquisitivo. ”

“Enquanto excluem o chamamé do cenário tradicional – continua opinando Noya – esquivam-se do antecedente incerto da música guaraní, que remonta ao ano de 1855, quando uma orquestra integrada por ciganos e polacos trazidos por Madame Lynch teve a oportunidade de visitar Asunción del Paraguay. O repertório de polcas, valsas, czardas e mazurcas, encontrou uma acolhida calorosa na população, que o adotou com ligeiras modificações, chamando-o de polca canguí, polca sirirí, kireí, etc. Finalmente, circunscrever o tema a uma questão meramente social, revela o superficial raciocínio desse minúsculo grupo”.

Evidenciando o esforço para marcar uma linha definitiva até as origens paraguayas do vocábulo chamamé e suas implicações, Emilio Noya cita Anselmo Cover Peralta e Tomás Osuna (oriundos do Paraguay), os quais em seu dicionário espanhol – guaraní, guaraní – espanhol (editado em 1950), embora coincidam na versão referente à tradução do vocábulo, indicando que o mesmo quer dizer “enramada”, “corredor”, “o que se faz desordenadamente”, “sem planos nem métodos”, demonstram um total desconhecimento e evidenciam um patriotismo exacerbado quando afirmam que chamamé é o nome de uma temática musical de certos ambientes correntinos, inspirada na música paraguaya.

Reafirmando a definição do seu ponto de vista, por último, Noya determina o seguinte:

“… pessoalmente eu me torno adepto do conceito do Dr. Nicolas Zervino (perito guaranista cuja obra permanece inédita), que sustenta que o termo chamamé pertence ao léxico bilíngüe paraguayo, negando assim toda relação com o que se fala em Corrientes.”

Embora devamos destacar a igualdade de critérios com os trabalhos de recopilação e busca dos antecedentes etnográficos referidos aos instrumentos guaranis do século XVII realizados pelo historiador Noya, no mínimo não podemos nos sentir desiludidos em relação à posição que ele mesmo (e alguns outros) estabelece sobre as origens da nossa música e da sua denominação.

Na busca contemporânea da etmologia da palavra chamamé, encontramos uma diversidade de opiniões, tais como as de Julio Victor Visconti, Ricardo Suárez, Gualberto Meza, Julio R. Chapo; eles dão acepções como estas: che aimé amamé (eu estou na chuva), che memé (sempre eu), che amamé (a minha amada), che amapé (a minha amada), che amó amemé (faço ajuste constantemente ou com freqüência).

Há aqueles que atribuem a Samuel Aguayo a expressão Ñamó chamamé mamé (vamos apenas tocar), fato este ocorrido durante um ensaio do memorável conjunto de Emilio Chamorro, do qual Aguayo participava.

Finalmente, definindo nossa posição a este respeito, consideramos desacertados aqueles que têm gasto seus esforços e firmado suas posições detendo-se na superficialidade da busca etmológica do vocábulo chamamé, sem entender que as verdadeiras raízes estão na minuciosa pesquisa etnográfica dos guaranis e da nossa música.

Daí, por exemplo, nossa desilusão na posição sustentada pelo historiador Noya, que de um lado reivindica para os nossos ancestrais a existência de sua própria música e instrumentos (alguns destes originados na nossa cultura, exportados para a Europa medieval e conquistadora, ali aperfeiçoados e importados à nossa incipiente nação, um século mais tarde) e depois desvia ditas origens (da música) à vizinha República do Paraguay.

Consideramos também um verdadeiro disparate aquelas versões contemporâneas que definem a expressão chamamé como “de qualquer maneira”, “qualquer coisa” e/o “feito desordenadamente” (ou similares), já que os antecedentes que oferecemos neste mesmo trabalho determinam fidedignamente que chamamé era a denominação de um baile ou de uma dança trasladada à Buenos Aires colonial (ver a citação de Olga Fernández Latorur de Botas -”La Nación – Buenos, Aires. 1979), muito antes de 1850, e que alguns europeus recriaram esses ritmos “briosos” na capital paraguaya.

A mesma consideração cabe à versão que confere ao cantor Samuel Aguayo, oriundo do Paraguay, como o criador do nome da nossa música.

Parte da bagagem histórica do nosso chamamé alcança, em uma determinada época, uma difusão nacional profusa, mas com distorções absurdas impostas por critérios meramente comerciais. Até a década de 40 se produziu um movimento de repulsa encabeçado por cantores e compositores conhecidos; eles, no seu afã de preservar a essência básica da nossa música, tentaram recriá-la com novas denominações e estas, finalmente, foram desaprovadas pelo gosto popular.

Citamos como exemplos a: Zé Corrêa, Osvaldo Sosa Cordero (Campera); Pedro Sánchez (Letanía) e Cholo Aguirre (Litoraleña). Lamentavelmente algumas distorções se mantêm popularizadas na atualidade.


Por CorrientesChamame.com
Tradução Marise Zappa


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